Antigo Reitor João Guerreiro

Preside comissão de investigação aos incêndios

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João Guerreiro, antigo reitor e professor catedrático da UAlg, vai presidir a comissão técnica independente que analisará os incêndios ocorridos em junho, na região Centro do País.

João Guerreiro foi indicado pelo Conselho de Reitores da Universidades Portuguesas (CRUP). São também membros da comissão Carlos Fonseca, professor e investigador na área da conservação da natureza na Universidade de Aveiro; Edelmiro Lopez Iglesias, professor da Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, doutorado em Economia e especialista em Política Agrícola e Desenvolvimento Rural; Paulo Fernandes, doutorado em ciências florestais e ambientais, pertence ao Departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; e António Salgueiro, engenheiro, com largos anos de experiência no setor florestal, na gestão de incêndios, utilização de fogo controlado e na análise de incêndios.  

À comissão juntar-se-á o professor norte-americano Richard de Neufville, engenheiro e especialista em sistemas tecnológicos, que pertence ao MIT Institute for Data, Systems and Society dos Estados Unidos.

Recorde-se que outros seis elementos já tinham sido designados pelo presidente da Assembleia da República, depois de ouvidos os partidos políticos: Tenente-General Frutuoso Pires Mateus, engenheiro militar; Marc Castellnou Ribau, chefe de Área Florestal do Corpo de Bombeiros da Generalitat da Catalunha; Joaquim Sande Silva, professor da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra; José Manuel Moura, antigo Comandante Operacional Nacional na Autoridade Nacional de Proteção Civil; Francisco Manuel Cardoso de Castro Rego, professor do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa e coordenador do Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves; e o engenheiro Paulo José Vaz Rainha Mateus, do Ministério da Agricultura e professor convidado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

De acordo com a lei, "os membros da comissão atuam de forma independente no desempenho das funções que lhe estão cometidas", "não podendo solicitar nem receber instruções da Assembleia da República, do Governo ou de quaisquer outras entidades públicas ou privadas".

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