UAlg e CCMAR integram consórcio para acabar com o trabalho infantil no Algarve

No Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, 12 junho, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve, o Centro de Ciências do Mar (CCMAR) e o Agrupamento de Escolas João de Deus (AEJD) vão associar-se à Organização Internacional do Trabalho e à Organização das Nações Unidas (ONU) para, através da Alliance 8.7, promover a iniciativa #EndChildLabour2021 no Algarve.
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Esta iniciativa pretende sensibilizar a população e a comunidade estudantil para o problema do abandono escolar e integração no mercado de trabalho de jovens com menos de 18 anos, no Algarve, e implementar parcerias regionais e nacionais que permitam mitigar este problema e acabar com o trabalho infantil na região.

Segundo comunicado do CCMAR, “o Algarve é uma das regiões com maiores taxas de abandono escolar do país, principalmente entre os 15 e os 17 anos de idade, e a integração destes jovens no mercado de trabalho regional está fortemente condicionada pelo carácter sazonal da economia regional baseada no turismo”. A mesma fonte refere ainda que, “este contexto regional, acrescido ao efeito desproporcional que a pandemia COVID19 está a ter na economia da região, aumenta significativamente o risco de abandono escolar de jovens em famílias mais afetadas e com menor resiliência económica, assim como a possibilidade de serem explorados em trabalhos precários e sem qualquer proteção laboral”.

A iniciativa #EndChildLabour2021 arranca, no Algarve, com uma rede de parceiros que se comprometem a “promover o crescimento económico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos” para que, até 2025 e em alinhamento com o Objetivo Sustentável 8 da agenda 2030 da ONU, acabar com o trabalho infantil em todas as suas formas na região.

Esta rede de parceiros inclui, nesta primeira fase, a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade do Algarve, o Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR) e o Agrupamento de Escolas João de Deus (AEJD), mas pretende vir a acolher mais entidades e parceiros da região.

Consultar o último relatório sobre o trabalho infantil (aqui)

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