Natália Tomás Marques é licenciada pela Universidade Clássica de Lisboa, Faculdade de Ciências, onde concluiu a Licenciatura em Biologia Vegetal Aplicada em 1991. É doutorada pela Universidade do Algarve, na área de Ciências Biológicas, especialidade de Biotecnologia, que concluiu em 2004. Os domínios de atuação situam-se na área das Ciências Biológicas, com ênfase na área da Biologia Molecular, Virologia e da Engenharia Genética de Plantas. É membro integrado do Centro de Investigação em Electrónica, Optoelectrónica e Telecomunicações (CEOT-UAlg). É membro colaborador do Centro de Investigação Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED-UAlg). Participa em órgãos de gestão da Universidade, sendo membro da Direção do Curso de Licenciatura em Biologia e membro da Direção do curso de Licenciatura em Biotecnologia. Nas atividades de lecionação e de orientação de trabalhos académicos coorienta ou coorientou duas teses de doutoramento, orientou uma dissertação de mestrado e coorientou três orientações de mestrado. Publicou vários artigos em revistas da especialidade na área da Virologia sobre o Citrus tristeza virus com ênfase na análise da variabilidade nucleotídica e dos genes supressores de silenciamento do vírus. Publicou igualmente vários artigos no domínio da análise molecular da síntese de compostos terpénicos produzidos por Thymus spp.. Recebeu o prémio Ceratonia atribuído a uma proposta de investigação patrocinada pelo Banco Santander Totta. Atualmente integra como investigadora os projectos de investigação relacionados com o estudo do Tomato spotted wilt virus em colaboração com a Universidade de Évora. É investigadora responsável do projeto SourUnion que estuda a doença do declínio que ocorre resultante da interacção entre o Citrus aurantium e o Citrus tristeza virus. Integra o projeto PRE-HLB financiado pelo H2020 referente ao estudo do psilidio Trioza erytreae, vetor da doença Huanglongbing que afeta os citrinos.