Algas na Praia
Grandes quantidades de algas nas praias, tanto no mar como na areia, podem ser um sinal de desequilíbrios nos ecossistemas marinhos. Ajude os nossos investigadores a identificar este tipo de situações.
Se encontrar uma acumulação excessiva de algas, envie-nos informação por aqui:
O que já descobrimos com a informação que nos enviaram?
No total, recebemos 96 registos em 2021 e 144 registos em 2022. Com esta informação que os cidadãos e profissionais das praias nos enviaram, identificámos 3 zonas de acumulação diferentes ao longo da costa sul do Algarve.
Nas costas rochosas do Barlavento, as acumulações foram causadas por uma alga castanha invasora originária dos mares do Japão e Coreia, cujo nome científico é Rugulopteryx okamurae. As acumulações causadas por esta alga observaram-se nos dois anos, 2021 e 2022, e parecem estar a aumentar em extensão.
Nas praias da zona central do Algarve, entre Albufeira e Faro, a alga vermelha invasora Asparagopsis armata, nativa das águas da Austrália e Nova Zelândia, foi a responsável pelas acumulações registadas, tanto em 2021 como em 2022.
Na costa arenosa do Sotavento Algarvio, a alga verde Ulva sp., nativa das nossas águas, foi a principal responsável pelas grandes acumulações que se observaram em 2021. Em 2022, contudo, poucas acumulações se registaram nestas praias, o que pode ser devido a diferentes condições ambientais.
Ver fotos Algas na Praia, Janeiro 2023