2 minutos de ciência

Para assinalar o Dia Nacional da Cultura Científica, que se celebra a 24 de novembro, a Universidade do Algarve lança a iniciativa “2 minutos de ciência”, um projeto que visa promover o ensino da ciência e da cultura científica, dando também a conhecer os rostos dos cientistas.

A Universidade do Algarve associa-se, desta forma, à “Semana da Ciência e da Tecnologia 2021”, promovida pela Ciência Viva, divulgando ao longo de 34 semanas a ciência que se faz na UAlg.

Alinhada com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que constituem a Agenda 2030 das Nações Unidas, e tendo como imperativo social a comunicação de ciência, a UAlg disponibilizará no seu site e redes sociais um conjunto de 34 episódios, dando, assim, voz a dezenas de cientistas.

Com uma periodicidade semanal, os vídeos serão disponibilizados sempre à quarta-feira, focando-se em temáticas tão diferentes como a saúde, a educação, a ação climática, a vida marinha, a sustentabilidade ou a inovação, entre outros, sempre com o objetivo de celebrar a ciência e despertar para o seu interesse.

Estabelecendo uma analogia entre os conceitos da investigação e as experiências e vivências do leitor, o projeto procura, através de uma abordagem generalista e de fácil compreensão, atingir novos públicos e expandir o potencial de transferência do conhecimento produzido na UAlg.

Terra

O projeto PALEOCLIMOZ - Ciclos paleoclimáticos durante o Pérmico-Triásico do Supergrupo Karoo em Moçambique: implicações num mundo em mudança pretende compreender melhor a resposta natural dos ecossistemas terrestres a mudanças ambientais e climáticas abruptas que ocorreram numa altura em que o Homem ainda não existia.

Alfredo Cravador, investigador do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento - MED, coordena o projeto “Exploração de Phlomis purpurea no controlo de Phytophthora cinnamomi” cujo objetivo principal é controlar biologicamente o declínio do sobreiro.

Flávio Martins é investigador do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) e integra um consórcio que está a desenvolver um Observatório Costeiro Ambiental do Sudoeste da Península Ibérica - OCASO, cujo principal objetivo é a criação de um observatório oceanográfico na região Sudoeste da Península Ibérica.

O projeto CONPRAR, coordenado por Alexandra Cravo, tem como principal objetivo avaliar o impacto das descargas de águas residuais urbanas na qualidade da água no sistema da Ria Formosa, especificamente na vizinhança de áreas de produção de bivalves.

Com o projeto ODORACID, Zélia Velez, investigadora do Centro de Ciências do Mar (CCMAR), na Universidade do Algarve, está a tentar perceber como é que a acidificação dos oceanos influencia as alterações neuronais envolvidas nas alterações de comportamento de peixes, de forma a conseguir prever o seu impacto ambiental e a tentar definir estratégias para menorizá-las.

O grupo ALGAE-Ecologia de Plantas Marinhas, do Centro de Ciências do Mar (CCMAR), através do projeto RiaValue, coordenado por Rui Santos, avaliou os serviços prestados pela Ria Formosa, com o objetivo de perceber a sua importância social e económica e contribuir para melhorar as medidas e políticas de conservação e gestão deste Parque Natural.

O projeto ACCES4ALL, coordenado por Manuela Rosa, investigadora do Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-estar (CinTurs) da Universidade do Algarve, reforça a dimensão social da sustentabilidade, ao considerar a igualdade de oportunidades no acesso a bens e serviços, para garantir o direito à participação ativa de todos os cidadãos.

O projeto GRAMPCITY - Moving Smartly Towards Accessible and Inclusive Urban Environments for our Elders, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, é coordenado na UAlg por José de São José, investigador no Centro de Investigação em Turismo.

Pode o Turismo criativo contribuir para o desenvolvimento sustentado das pequenas cidades e áreas rurais do País? Para dar resposta a esta questão, o projeto CREATOUR - Desenvolver Destinos de Turismo Criativo em Cidades de Pequena Dimensão e Áreas Rurais.

O projeto “IMPACTUR ALGARVE - Plataforma de monitorização, previsão e simulação da competitividade turística do Algarve no âmbito territorial nacional e da bacia mediterrânica de Espanha”, é coordenado por Fernando Perna, do Centro de Investigação, Inovação e Desenvolvimento em Turismo (CiTUR).

O projeto “IT-AMGABALGARVE - Inovação Tecnológica na Arte de Maridar e Gestão de Alimentação e Bebidas do Algarve”, coordenado por Manuel Serra e Carlos Afonso, investigadores CiTUR, pretende promover a sustentabilidade do destino turístico algarvio, associando as novas tecnologias à qualidade do serviço, tendo em conta a promoção e o consumo sustentáveis dos recursos endógenos do Algarve.

Eusébio Conceição pertence ao Centro de Investigação Tecnológica do Algarve (CINTAL). A linha de investigação do seu trabalho está associada ao desenvolvimento de uma câmara experimental, com condições ambientais assimétricas e não uniformes, para ser utilizada na simulação de espaços interiores ocupados, em edifícios e veículos de transporte de passageiros, tais como autocarros e comboios.

O acrónimo do projeto MARSOLut resulta do título “Managed Aquifer Recharge Solutions”, que em português significa “Soluções de Gestão de Recarga de Aquíferos”. Coordenado por José Paulo Monteiro, investigador do Centro de Ciências e Tecnologias da Água (CTA), este projeto “Marie Curie” consiste em usar o volume de espaço vazio existente nos aquíferos acima do nível freático (que é gigantesco).

Margarida Ribau Teixeira é investigadora do Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (CENSE). Estuda os processos de tratamento existentes nas Estações de Tratamento de Água (ETA) e propõe outros processos que, juntamente com os que já existem, possam retirar as nanopartículas metálicas da água e garantir uma distribuição ou descarga seguras ou que não provoquem efeitos no ambiente.

O projeto ALGAMATER surgiu para ultrapassar as dificuldades no tratamento de águas residuais industriais, particularmente em lixiviados de aterros sanitários. Baseia-se na utilização de módulos de fotobiorreatores de microalgas (Green Dune Photobioreactor), para tratamento terciário dos lixiviados, sem consumos energéticos e com grande capacidade de sequestro de carbono.

Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e coordenado por Ana Isabel Gomes, investigadora do Centro Interdisciplinar de Arqueologia e Evolução do Comportamento Humano (ICArEHB) da Universidade do Algarve, o principal objetivo do projeto InMoz é investigar as alterações ambientais ocorridas durante o Quaternário na região sudeste de Moçambique e os seus impactos na evolução humana.

Cristina Nunes coordena na UAlg o Centro de Investigação em Psicologia (CIP) e o Centro Universitário de Investigação em Psicologia (CUIP) trabalha na adaptação ao contexto português do Programa de Formação e Apoio Parental (FAF), com consolidada evidência empírica de sucesso em outros países.

O grupo de investigação de Raquel Andrade, do Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR), estuda o Controlo Temporal da Diferenciação Celular no Desenvolvimento Embrionário. Apesar dos avanços científicos e técnicos verificados nas últimas décadas, continuam a existir lacunas fundamentais na compreensão da origem de múltiplas doenças, bem como no desenvolvimento de abordagens terapêuticas eficazes.

José Bragança é investigador no Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR). A sua equipa procura compreender os mecanismos moleculares envolvidos no programa de desenvolvimento do coração, isto porque pequenos desvios nesse programa durante a gravidez podem resultar no atraso ou no desenvolvimento imperfeito do bebé e, em casos extremos, levar à sua morte durante a gestação.

Sofia Engrola é investigadora no Centro de Ciências do Mar (CCMAR), e coordena o projeto Aquavitae que tem como principal objetivo aumentar a sustentabilidade da aquacultura ao longo do Oceano Atlântico, através do desenvolvimento da produção de novas espécies de baixo nível trófico.

 “Como é que grupos humanos passaram da caça-recoleção para a agricultura?” é o ponto de partida para o estudo de Hugo Rafael Oliveira, investigador no Centro Interdisciplinar para Arqueologia e Evolução do Comportamento Humano (ICArEHB) da Universidade do Algarve e responsável pelo projeto OWLDER - Old World Legume Domestication, Evolution and Resources.

O projeto “Fruta dragão: validar a capacidade produtiva da pitaia vermelha” é coordenado por Amílcar Duarte, investigador do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento- MED. Financiado pelo PDR2020, no âmbito dos Grupos Operacionais, este projeto pretende desenvolver a cultura da pitaia em Portugal.

Para assinalar o Dia Mundial da Ciência, que se celebra a 24 de novembro, a Universidade do Algarve lança a iniciativa “2 minutos de ciência”, um projeto que visa dar a conhecer os rostos por detrás da investigação que é desenvolvida na Instituição.

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1

Erradicar a pobreza

Erradicar a pobreza em todas as suas dimensões, em todos os lugares.

 

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2

Erradicar a fome

Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3

Saúde de qualidade

Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4

Educação de qualidade

Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5

Igualdade de género

Alcançar a igualdade de género e capacitar todas as mulheres e raparigas.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6

Água potável e saneamento

Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7

Energias renováveis e acessíveis

Garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e limpas para todos.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8

Trabalho digno e crescimento económico

Promover o crescimento económico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9

Indústria, inovação e infraestruturas

Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10

Reduzir as desigualdades

Reduzir as desigualdades no interior dos países e entre países.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11

Cidades e comunidades sustentáveis

Tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12

Produção e consumo sustentáveis

Garantir padrões de produção e de consumo sustentáveis.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13

Ação climática

Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14

Proteger a vida marinha

Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15

Proteger a vida terrestre

Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir as florestas de forma sustentável, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda de biodiversidade.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16

Paz, Justiça e Instituições Eficazes

Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17

Parcerias para a Implementação dos Objetivos

Reforçar os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.